sábado, 23 de março de 2013

ANTES DA FACA E DO QUEIJO, A FOME

COINCIDÊNCIA? 
Comecei ler este valioso livro de Rubem Alves!

Leio todos os livros que coloco a disposiçao das crianças a cada sábado, e comento sobre cada um:
Este é maravilhoso, fiquei apaixonada por este, ah! este é emocionante, este é fantástico... Assim, com alegria, naturalidade e sinceridade, vou deixando a maioria com fome ao por sobre a mesa, uma variedade de deliciosos e coloridos livros.

As crianças, inclusive as que ainda não sabem ler, levam livros para casa. As que já sabem ler, receberam uma cadernetinha para registrar os livros lidos (título, autor e uma frase, um comentário...
Resultado fantástico: A média de livros lidos é de 5 a 10, num período de 5 semanas. Uma criança faltou no sábado (16/03) porque estava doente,  pediu a prima que levasse um livro para ela.

O controle do empréstimo ´feito pelas maiores.

Hoje (23/03), ao manusear o livro que levaria para casa, uma criança cheirava-o, sorria e sugeria que a que estava ao seu lado também cheirasse. Fiquei observando a demonstração de fascínio pelo livro.  Cheiro de livro novo é, realmente, uma delícia!
 
Algumas cadernetinhas
Controle do empréstimo
Ficha individual para controle do empréstimo de livros
Leitura do texto de sua autoria.
Desenho de um coelhinho, símbolizando a Páscoa!
Momento mágico: Distribuição de chocolate.
Sem palavras!
Imagem fantástica!
O velho e indispensável totó

sábado, 16 de março de 2013

AS GRANDES PEDRAS E O VASO




 Texto utilizado no encontro do dia 09/03/13

Foi interessante observar a reação das crianças durante a leitura do texto:  Anciosas pelo resultado da experiência.

Comentamos sobre Valores morais.

16/03 - 
Além da leitura do texto "A formiguinha e a neve", voltamos a citar o texto utilizado no sábado passado. (abaixo)

Foi muito proveitoso. Utilizamos exemplos de gêneros musicais, para facilitar o entendimento: 
Se só ouvirmos pagode, por exemplo, quando pararmos para ouvir uma MPB ou CLÁSSICA, com certeza diremos: que música monótona... (PAGODE = PEDRAS GRANDES).  Uma das crianças disse: é minha cara.
 
Mas, se tivermos o hábito de ouvir  MPB, CLÁSSICA...não conseguiremos ouvir PAGODE, por muito tempo. (MPB e CLÁSSICA = PEDRAS GRANDES)
 Todos entenderam e ainda fizeram comentários sobre as músicas que são verdadeiras poesias e sobre as "músicas" que são apenas poluição sonora.

Falamos sobre crescimento pessoal, cultural, atitude e responsabilidade com o futuro.

AS GRANDES PEDRAS E O VASO
Um professor de filosofia queria demonstrar um conceito aos seus alunos.
Ele pegou um vaso de boca larga e colocou algumas pedras dentro. Então perguntou à classe:
- Está cheio?
Unanimemente responderam:
- Sim!
O professor pegou um balde de pedregulhos e virou dentro do vaso. Os pequenos pedregulhos se alojaram nos espaços entre as pedras grandes. Então perguntou aos alunos:
- E agora, está cheio?
Desta vez alguns estavam hesitantes, mas a maioria respondeu:
- Sim!
O professor levantou uma lata de areia e começou a derramar a areia dentro do vaso. A areia então preencheu os espaços entre os pedregulhos.
Pela terceira vez o professor perguntou:
- Então, está cheio?
Agora, a maioria dos alunos estava receosa, mas novamente muitos responderam:
- Sim!
O professor então pegou um jarro de água e jogou-a dentro do vaso. A água encharcou e saturou a areia. Neste ponto, o professor perguntou para a classe:
- Qual o objetivo desta demonstração?
Um jovem e "brilhante" aluno levantou a mão e respondeu:
- Não importa quanto a "agenda" da vida de alguém esteja cheia, ele sempre conseguirá "espremer" dentro mais coisas!
- Não exatamente - respondeu o professor.
- O ponto é o seguinte: a menos que você coloque as pedras grandes em primeiro lugar dentro do vaso, nunca mais as conseguirá colocar lá dentro. Vamos! Experimente!
O professor pegou então outro vaso igual, a mesma quantidade de pedras grandes, outro balde com pedregulhos, outra lata de areia e outro jarro de água.
O aluno começou colocando a água, depois a areia, depois os pedregulhos e por último tentou colocar as pedras grandes, mas estas já não couberam no vaso, pois boa parte do vaso havia sido ocupada com as coisas menores.
Prosseguiu, então, o professor:
- As pedras grandes são as coisas realmente importantes de sua vida, que são o seu crescimento pessoal e espiritual. Se você deu prioridade a isso e manteve-se "aberto" para o novo, as demais coisas se ajustarão por si só: seus relacionamentos (família, amigos), suas obrigações (profissão, afazeres), seus bens e direitos materiais e todas as demais coisas menores que completam a vida. Se você preencher sua vida somente com coisas pequenas, como ficou demonstrado com os pedregulhos, com a areia e a água, as coisas realmente importantes, como, no exemplo, as pedras maiores, nunca terão espaço em suas vidas.                                                           
Retorno - 16/02/2013 e Encontro de 09/03
Apresentação de mais trabalhos da nossa desenhista!
Cineminha: O gafanhoto e as formigas
Empréstmo de livros
Retornando para casa em companhia de um livrinho. Maravilha!
 
 
 Brincadeirinhas para finalizar o encontro. Só alegria!






domingo, 3 de março de 2013

CRIANÇA TEM O DIREITO DE PENSAR COMO CRIANÇA!



 "O menininho", texto usado no encontro do dia 02/03/2013.

As crianças ficaram bastante concentradas durante a leitura do texto, alguns demonstraram sentimento de tristeza, outros balançavam a cabeça negativamente, e no final os comentários foram maravilhosos. 

Mais emocionante ainda, foi quando Kauanny foi recontar a história de D. Baratinha e afirmou que o Ratinho não casou com D. Baratinha porque ele sumiu. As outras crianças tentaram convencê-la de que não foi isso que aconteceu, e, com toda convicção ela afirmou: eles não se casaram porque o ratinho abandonou D. Baratinha.

Ficamos emocionados e aproveitamos para comentar sobre a mensagem do texto.

SÁBADO, SIMPLESMENTE, EMOCIONANTE E  MUITÍSSIMO PROVEITOSO.

DEUS, MUITO OBRIGADA POR TUDO.


 O menininho
 Helen E. Buckley

"Era uma vez um menininho que contrastava com a escola bastante grande. Uma manhã a professora disse que os alunos iriam fazer um desenho.
- Que bom! -  Ele gostava de fazer desenhos.
Ele pegou sua caixa de lápis de cor e começou a desenhar. Mas a professora disse para esperar, que ainda não era hora de começar. E ela esperou até que todos estivessem prontos.
- Agora, disse a professora, nós iremos desenhar flores.
- Que bom! - pensou o menininho. Ele gostava de desenhar flores e começou a desenhar flores com lápis rosa, azul e laranja. Mas a professora disse que ia mostrar como fazer.
E a flor era vermelha com caule verde.
- Assim, disse a professora, agora vocês podem começar.
O menininho olhou para a flor da professora, então olhou para a sua flor. Gostou mais da sua flor, mas não podia dizer isso. Ele virou o papel e desenhou uma flor igual à da professora.
Num outro dia, quando o menininho estava em aula ao ar livre, a professora disse que os alunos iriam fazer alguma coisa com o barro.
- Que bom! - pensou. Ele gostava de trabalhar com barro.
Ele pensou que podia fazer com ele todos os tipos de coisas: elefantes, camundongos, carros e caminhões. Começou a juntar e amassar a sua bola de barro. Mas a professora disse para esperar.
E ela esperou até que todos estivessem prontos.
- Agora, disse a professora, nós iremos fazer um prato.
- Que bom! - pensou o menininho. Ele gostava de fazer pratos de todas as formas e tamanhos.
A professora disse que era para esperar, que iria mostrar como fazer.
E ela mostrou a todos como fazer um prato fundo.
-  Assim, disse a professora, agora vocês podem começar.
O menininho olhou para o prato da professora, olhou para o próprio prato e gostou mais do seu, mas ele não podia dizer isso. Amassou seu barro numa grande bola novamente e fez um prato fundo igualzinho ao da professora.
E muito cedo o menininho aprendeu a esperar e a olhar e a fazer as coisas exatamente como a professora. E muito cedo ele não fazia mais coisas por si próprio.
Então, aconteceu que o menininho e a sua família se mudaram para outra cidade, e o menininho tinha que ir para outra escola.
Esta escola era ainda maior que a primeira.
E no primeiro dia, a professora disse que os alunos fariam um desenho:
- Que bom! - pensou o menininho, e esperou que a professora dissesse o que fazer. Ela não disse. Apenas andava pela sala. Quando veio até o menininho disse:
- Você não quer desenhar?
- Sim, mas o que vamos desenhar?
- Eu não sei, até que você o faça.
- Como eu posso fazê-lo?
- Da maneira que você gostar.
- E de que cor?
- Se todo mundo fizer o mesmo desenho e usar as mesmas cores, como eu posso saber qual o desenho de cada um?
- Eu não sei. - disse o menininho.
E começou a desenhar uma flor vermelha com caule verde.