terça-feira, 24 de julho de 2012


Quadrinha da minha infância
 
  Barquinho de papel, ilustração de Maurício de Sousa.-

De papel, foi meu barquinho,
 pelo rio, sem destino…
 Mas encontrou, no caminho,
 os meus sonhos de menino!
-
 (Mara Melinni)
http://peregrinacultural.wordpress.com


Utilizamos na oficina de leitura, desta semana,  para as crianças que ainda estão sendo alfabetizadas, o livro "As flores da primavera" - Ziraldo.

 O resultado foi excelente! Crianças que disseram que não sabiam ler me surpreenderam lendo melhor do que  o esperado. Ficaram tão felizes que não queriam passar a vez para outra criança!!!  

Brincaeira: "EU SOU O MESTRE" 

Música: Um trecho de "É bom ser criança" - Toquinho


 


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domingo, 15 de julho de 2012

JOGRAL

Significado de Jogral:

Jogral é como se fosse um coral, só que ao invés de cânticos, é um coral falado, mas falado dentro de uma ordem, o que confere uma musicalidade e ritmo à declamação. Fica muito bonito, você pega o texto ou a poesia e divide em versos, que serão declamados por 1, 2, 3, ou quantas vozes você quiser. O conjunto fica harmonioso e legal, deve ser bem ensaiado e falado em voz bem forte, nada de falar baixinho.

Estamos  ensaiando um e, com certeza, ficará muito bom. As crianças estão bastante empenhadas. 
Esta atividade está sendo supervisionada pelas "Assessorinhas" (Adolescentes que já estão aplicando o  conhecimento adquirido no "Arco-Íris(Jauá)"

"Componentes do jogral'

"ASSESSORINHAS"

As crianças  que ainda estão sendo alfabetizadas, participam de roda de leitura e cantigas infantis. 

Esta semana cantamos "Na loja do Mestre André". Foi muito divertido! E lemos "Era uma Vez ou Não Era?" - Mônica Fuks & Leonardo Fuks Maron.

Confusão nada: pensamento de criança!

Dinâmico e surpreendente, o livro se inicia com uma história tão original que parece impossível de se concluir... bem, depois vem a vontade de brincar, de experimentar as surpresas prometidas pela mãe e pensar no futuro sem qualquer apreensão...  Coisa de criança...


quarta-feira, 11 de julho de 2012

VIAJAR PELA LEITURA




  Viajar pela leitura
sem rumo, sem intenção.
Só para viver a aventura
que é ter um livro nas mãos.
É uma pena que só saiba disso
quem gosta de ler.
Experimente!
Assim sem compromisso,
você vai me entender.
Mergulhe de cabeça
na imaginação!

segunda-feira, 2 de julho de 2012

INDEPENDÊNCIA DO BRASIL E O 2 DE JULHO

  Estátua de Maria Quitéria na praça da Soledade, em Salvador. 

A Independência do Brasil não se definiu com o discurso de D. Pedro I em Sete de Setembro de 1822. O Grito do Ipiranga foi, na verdade, um grito de guerra e ela ocorreu no Norte e Nordeste do País. As lutas no Recôncavo baiano foram as mais sangrentas e a Independência da Bahia teve um papel chave na consolidação da Independência do Brasil.
Até 1763, Salvador foi a capital da colônia. Os portugueses estavam instalados na região há mais de 200 anos. Portugal era, na época, uma das maiores potências mundiais.
O processo de independência do país iniciou-se com os movimentos separatistas do fim do século 18, principalmente em Minas Gerais e Bahia.
A Conjuração Baiana, em 1798, também conhecida como Revolta dos Alfaiates, foi um movimento abrangente, com grande participação popular. Buscava-se instalar uma república independente e a libertação dos escravos. A revolta foi sufocada pelos portugueses.
Com as pressões pela independência, as tropas portuguesas retiraram-se para províncias do Norte e Nordeste do País, com o comando português centralizado em Salvador.
Em fevereiro de 1822, chegou de Portugal a designação do brigadeiro Madeira de Mello para o comando das Armas, na Bahia. A Câmara Municipal negou-se a dar posse ao novo comandante. A partir de então, iniciou-se as lutas entre portugueses e brasileiros. Os soldados lusos tomaram Salvador. Os brasileiros cercaram a cidade e intensificaram a guerrilha urbana.
As batalhas ocorreram em todo o Recôncavo baiano com os brasileiros inicialmente sob o comando do general Pedro Labatut e, posteriormente, do coronel José Joaquim de Lima e Silva.
O exército brasileiro conquistou gradativamente o controle das cidades do Recôncavo e no dia Dois de julho de 1823, as tropas brasileiras entraram em Salvador.
O entendimento histórico é que, caso os portugueses vencessem na Bahia, haveria uma tentativa seguinte de recolonização do País. Nesse sentido a Independência da Bahia significou a consolidação
A independência do Brasil marcou o início da decadência do Império Português.